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Debate Após Cadeirada, O Que Aconteceu Vai Te Surpreender!

O primeiro debate após o incidente da "cadeirada" entre José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) foi marcado por momentos de gritaria e advertências, mas também trouxe propostas focadas em saúde. Embora os ataques pessoais tenham dominado o início do

Hagrata Islany Cordeiro Soares Publicou - ter 17, setembro de 2024 às 19h09

Por Hagrata Islany Cordeiro Soares ter 17, setembro de 2024 - 19h09
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Debate Após Cadeirada, O Que Aconteceu Vai Te Surpreender!

Após um início marcado por confrontos e ataques pessoais, o debate organizado pela Rede TV!/UOL conseguiu evoluir para a apresentação de propostas, especialmente na área da saúde, nos blocos finais. O encontro, o primeiro após o incidente em que José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, começou tenso, mas aos poucos deu mais espaço para discussões sobre políticas públicas.

O que aconteceu

Logo no primeiro bloco, os candidatos trocaram farpas e lembraram assuntos delicados uns dos outros. Marçal foi o mais provocativo, mas todos os participantes enfrentaram momentos de tensão. A interação entre Datena e Marçal era aguardada com expectativa, e a polêmica da agressão foi mencionada logo no início. Durante o debate, Marçal insultou Datena, dizendo que o candidato do PSDB "não é homem" e que a Rede TV! precisou fixar as cadeiras no chão devido ao "comportamento de orangotango" de Datena. Em resposta, Datena disse que não reagiria fisicamente porque "covarde apanha uma vez só", referindo-se à ação judicial que move contra Marçal por calúnia e difamação.

As tensões aumentaram quando Marçal acusou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) de desvio de verbas da merenda escolar, afirmando que o prefeito "vai preso" caso ele ganhe a eleição. Nunes reagiu de forma agressiva, dizendo que nunca foi preso e atacando Marçal por seu passado, insinuando que ele "saiu da cadeia, mas a cadeia não saiu de dentro dele". Além disso, Nunes e Guilherme Boulos (PSOL) também protagonizaram trocas de acusações.

Confrontos e insultos

Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) também se enfrentaram em diversas ocasiões, com Marina acusando Tabata de usar um avião particular para visitar o namorado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Tabata negou e classificou as acusações como "delírio". Elas também divergiram em questões relacionadas à saúde pública.

A segurança do evento foi reforçada, com cadeiras parafusadas e a presença de seguranças particulares. Nos intervalos, os seguranças se posicionavam ao lado dos candidatos.

Marçal chegou ao debate com postura combativa, chegando a interromper uma transmissão ao vivo para discutir com o jornalista Diego Sarza. Sua equipe também fez exigências sobre a água fornecida pela emissora, mas Marçal negou que tenha recusado a água oferecida e afirmou que pediu apenas uma garrafa lacrada.

Propostas para a saúde

Embora o clima de tensão tenha sido constante, o segundo bloco do debate trouxe à tona mais propostas. O tema da saúde dominou as discussões. Boulos defendeu a criação de um "Poupatempo da Saúde" para reduzir filas de exames e prometeu construir um centro oncológico. Nunes defendeu sua gestão, mencionando a inauguração de um centro de alta tecnologia para o tratamento de câncer, em homenagem ao ex-prefeito Bruno Covas.

Marçal, por sua vez, propôs a ampliação do uso da telemedicina e criticou Nunes e Datena por supostas agressões. Marina Helena defendeu a redução da máquina pública e o combate a indicações políticas, enquanto Tabata Amaral destacou a importância de incluir equipes especializadas em saúde mental nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Mobilidade e transporte

Na área de transporte público, Marina Helena sugeriu a implementação de uma "tarifa variável" para reduzir o custo das passagens fora do horário de pico. Datena e Nunes propuseram a ampliação da tarifa zero para grupos específicos. Enquanto Datena sugeriu passe livre para beneficiários do Bolsa Família, Nunes defendeu a gratuidade para mães de crianças matriculadas em creches.

Segurança e economia

As propostas de segurança foram mais vagas. Marçal, por exemplo, prometeu criar 2 milhões de empregos como uma forma de combater a criminalidade, sem detalhar como essas vagas seriam geradas. Outros candidatos, como Datena, falaram sobre o combate ao crime organizado, mas sem apresentar soluções concretas.

Lula, Tarcísio e as alianças políticas

Tanto Nunes quanto Boulos buscaram reforçar seus vínculos com aliados políticos de peso. Nunes mencionou o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), enquanto Boulos destacou sua proximidade com o presidente Lula (PT). Boulos também acusou Nunes de estar alinhado a Jair Bolsonaro, em referência ao apoio que o prefeito recebeu do ex-presidente.

Desfecho

Marçal, apesar de sua postura agressiva, chegou a pedir desculpas durante o debate por ataques anteriores a Tabata Amaral, reconhecendo que foi "injusto" ao mencionar o suicídio do pai da candidata. Ele continuou, no entanto, com uma retórica combativa, chamando o prefeito de "tchutchuca do PCC" e reafirmando que Nunes seria preso por desvio de verbas da merenda escolar.

O debate terminou com mais de uma dezena de pedidos de resposta, sendo que os confrontos mais intensos ocorreram entre Marçal e Nunes. As propostas, especialmente na área da saúde, ganharam destaque nos blocos finais, equilibrando o tom mais acirrado do início do encontro.